O detalhe engrandece o todo

Minha nova rua tem nome de subúrbios de várias cidades no mundo: 2 na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Reino Unido e EUA. Ainda não descobri de onde vem, nem a importância. Acho que deve ser o sobrenome de algum inglês desbravador... Na esquina com a Rebbeca st está a minha casa, meu quarto com duas janelas. Coloque no google maps: 40 Abbotsford Ave, Malvern East Victoria 3145, Australia





A árvore no quintal é chinesa, é um tipo de cereja que originou a maça. Sempre tem pasarinhos e eu roubando as frutinhas.

Essa cidade é repleta e roseiras, quase em todos as casas é possível ver uma.

Ponte que atravesso todos os dias para ir pra aula. Abaixo dela uma rodovia enorme e barulhenta, nem parece que é tão perto da minha rua silenciosa. Atravessar a ponte sentindo o ventão, vendo um por do sol ou as luzes dos carros... quase sempre sozinha passando por lá, é quando eu posso cantar bem alto.

Saindo da ponte, chegando no fundo de uma rua e de um parque. ESC! Quisera eu ter voltado no tempo quando uma ponta cagou na minha cabeça outro dia. Como me disseram que dava sorte nem incomodou tanto, só ri. Provavelmente essa não é a mesma dita cuja, mas a foto foi em homenagem.

O atalho de todo dia... Mesmo quase caindo eu prefiro descer ladeira abaixo.

Essa florzinha encontrei num dia bacana. Passei por uma senhorinha, deu uma saudade da vó. Atravessei a rua e tirei a foto para mandar para minha mãe (ela ama flores). Quando vejo a mesma senhorinha chegando, as flores era do quintal dela! Me convidou para ver o jardim e ficar a vontade para levar algumas pra mim. Ai, que saudade das vovós...

Com os colegas num almoço farturento. Essa é a semelhança que encontrei deles com os brasileiros. Gostam de exagerar, sentar todo mundo em volta da m

esa e conversar. Foto com timer sempre sai um desprevinido. Ciê ciê (obrigada, lê-se xiê-xiê).

No campus... Todo mundo faz picnic no almoço. Todo chinês gosta de beber água quente. E nem todo chinês faz pose de japa, só porque levaram um susto com minha chegada.

Numa parede do bloco 2. Nada como um mosaico para comprovar que são os detalhes que engradecem o todo.

Restart

Tudo flui e nada permanece; tudo se afasta e nada fica parado.... Você não consegue se banhar duas vezes no mesmo rio, pois outras águas e ainda outras sempre vão fluindo.... É na mudança que as coisas acham repouso.... Desde minha primeiras aulas de filosofia Heráclito não me saiu da cabeça. Só a mudança não muda:  a muda brota na nova terra e cresce, a muda não emudece no olhar, a muda de roupa que a lavadeira alvejou. Adoro a possibilidade de brincar com as palavras. =D

No Brasil eu pensei: Melbourne ou Sydney? Meu coração dizia cambaleante uma, a razão outra, respectivamente. Por aqui uma porta se abriu. Achei aqui um curso que me interessa e vim. Por fim estou fazendo o que mais queria: experimentar um tanto do que vier, que venha!

É bem verdade que em Melbourne é possível viver as 4 estações em um só dia. Que faz frio pra chuchu. Quase todo mundo veste só preto. A cidade respira arte. É mais barato que Sydney. E que estou gostando mais.

Passeando para conhecer o basicão da cidade. Estava em Southbank, rio Yarra. Esse céu maravilhoso, radiou, choveu, virou neblina e empreteceu num piscar.

Acesso ao Chinatown. Teatro ao fundo. Melbourne Central Station no subsolo.

Flinders Station. É a estação mais movimentada. Sendo que no centro existem 4 principais, o loop.

Antes Sydney e Melbourne estavam no mesmo estado, Nova Gales do Sul (NSW). Poucos meses depois que criarm o estado Victoria encontraram ouro na área. Melbourne tem construções e jardins magníficos bancados nos tempos dourados.

Biblioteca.

Arte por toda parte.

Colegas de turma: Joe, Hong, John e Cherry. Todos os nomes são alterados\criados, ninguém consegue lembrar do nome chinês.

Esse é um bonde gratuito com informações turísticas (áudio e papel). Um charme!

É fácil encontrar cartazes, manifestações, alguém com megafone na porta de alguma estação... Questões políticas manifestadas pelo povo. Em Sydney não vi quase nada.

Southern Cross Station. Vim pra cá de busú, foram 12 horas de viagem (deu pra ver em postagem anterior). Cheguei nessa estação, peguei um taxi com todas minhas malas (exagero) e fui pra casa de um amigo de um amigo. No mesmo dia fui procurar lugar pra morar, surpreendentemente achei. Fica pro próximo post.

Detalhe do telhado da Southern Cross Station. Curti.

Bye bye Sydney!

Cheguei no verão, me despeço no outono...

...e ando pelo mundo prestando atenção em cores.

Amigos queridos desde a primeira semana nessa cidade.

McMurdo Family! Minha família australiana\italiana\escocesa\inglesa.

Giulia!!! Olha o tamanho da criatura que fui babá, mais mulher que eu. Sentirei saudade dessa adolescente madura e birrenta.

Wilmaaaaaa! Minha companheira de caminhadas. Ela tava assustada, tadinha. Esse dia ficou deitada no meu quarto dando um apoio na arrumação das malas.

Fernando, amigo do Fernando com canequinha, Daniel, Marco, Mario, Susan Blue, Natália, Jorge (pronuncia-se Rór-rrê), Karolina, Amy. E eu mega feliz na minha festilda de despedida.

Roomate. Karolina dividiu o quarto comigo, emprestou saia da sorte para entrevista e amou meu bolo de cenoura. Polonesa animadíssima, tirou onda com nossa cachaça e ficou bêbada (não é só vodka que é forte não, filha).

Natália e Daniel. Casal Colômbia. Mulher forte!

Latino americano mostrando para a comunidade européia (Escócia, Inglaterra e Polônia)  o povo que sabe beber, hahahaha.

É bem bobo, mas sabe aquele video que era para ser foto? Tá gravando!!!

Aula da Saudade

Minha cara tá ótima, mas vamos lá... Sanjeev (indiano profissa em apresentações), Patrícia, Ermínia, Mario, Fernando e Charles (american teacher). Ou seja, a galera ativa da turma! O resto só dormia no ponto, hehehee.

Para comemorar o último dia de aula e nos despedir fomos ao Fish Market. 



Ermínia, carioquíssima goxtósa! Alto-astral, papo que não acaba, professora e carinho em pessoa. Amei conhecer.

Foi mal, cara. A foto tá terrível, mas tinha que mostrar sua gula. Depois disso ele ainda devorou um monte de sushi (quase morrendo).

Paty, queridíssima. Pessoa abençoada, inspirada e instrumento de Deus. Enfermeira, prática, ágil, esforçada, batalhadora, ajuda humanificada, linda! Uma amiga de pouco tempo, mas de coração. Espero reencontrar, pelas bandas australianas ou brasilienses.

Camarão, calamari, lagosta e chips. Dudu (saudade dos irmãos...) iria se acabar. E a saladinha que fiz para compensar tanta fritura, heheehehe.

Comemorando os últimos dias de 21 com Darling Harbour (veja os primeiros posts), heheheehe

E a sobremesa! Nos demos de presente uma visita ao café Lindt. Um paraíso dos chocólatras. Essa coisinha laranja na minha mão era um biscoitinho de maracujá. Um dos melhores doces da minha vida, sem exagero.

O chocolate-quente deles, experimentei, de-li-ci-o-so! Comprei uma barra de chocolate amargo recheado com mousse. Como eles conseguem fazer TANTA coisa maravilhosamente saborosa. Por favor, vá ao menos uma vez num café Lindt na vida. 

Paraíso! Um pouquinho depois começou a tocar bossa, ai, amei.

Featherdale Wild Park

Da roça australiana! Esse lugar é uma delícia, um zoo que muitos bichos passeiam com a gente. Outro gigante que fui dava impressão que eu estava enjaulada. Featherdale fica há uma hora de trem de Sydney. Valeu muito a pena visitar.

É um bichinho muito feinho e fofo. Morto de preguiça, eu apertei até incomodar.

Olha minha cara de coala.

Canguruuuuu!

Detalhe do rabo de um canguru. É um couro bem forte, musculoso, pelo fofinho dependendo do tipo. Tem albinos também.

Ele nasce e vira adulto em menos de um ano. Nome do espinhento: echidna.

Lembra do Vareta em Vida de Inseto? Olha ele aí, sensacional.

Eu fiz de tudo pra ele se abrir, mas era um macho bem típico. Guardou o papo pra ele mesmo.

O sapo mais massa de todos. Parece de plástico. Tem uns micro sapos amarelo e preto por aqui também, estão em extinção. Eles são nojentos mais eu gosto.

Wombat. Esse porco\cachorro\genteboa é uma graça. E os bichos de pelúcia que fazem dele são muito gracinha. http://aussiecans.com.au/

Oooooooooooooooooooo, que coisinha mais gostosa.

Demônio\Diabo da Tasmânia.

Ele faz cara de mal, mas é um bom menino. Está correndo risco de extinção por dois motivos: uma doença sem cura e PRINCIPALMENTE por atropelamentos. Um absurdo!

 Tá achando estranho?

Adorei as corujas troncudas, hehehe...

Pavão passeando do meu lado.

Pavão albino, chiquérrimo!

Olha que morcego massa e horroroso. Essa foto ficou muito boa, dá pra ver as veias desse mamífero nada parecido comigo.

Esse aqui tem por todos os parques em Sydney. Bat, bat, bat! Ele grita e é gigante. Medo...

E aí? Beleza?

Aaaaaaaah! Tava todo mundo com medo da nossa amiga aí. Eu cheguei pertinho e fingi o susto. E não, eu não entrei na jaula, ela que tava fora.

Eu corri muito atrás dessa galinha...

...até tirar uma foto com foco. Lindíssima, né? Mas claro que não é uma galinha. Não achei o nome, ela estava ciscando num terreiro diferente do dela.

 E quando a fome apertou, fizemos um churrascão! Fernando, Mario e Marco! Fomos salvos por australianos que faziam churrasco de aniversário por lá. Não tínhamos nada para limpar a churrasqueira pública. Pagamos só 20 centavos para usar. 

Ficou mega gostoso, comemos MUITA carne. Tínhamos farofa (os australianos amaram)! 

Os presentes não eram pra mim, mas... 2 dias depois descobri que tinha que me mudar para Melbourne. Foi um dia de despedida, início de comemoração do meu aniversário e eu nem sabia. Dia feliz!!! Obrigada queridos companheiros.